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O Brasil enfrenta uma epidemia de ansiedade, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o país tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo, cerca de 18,6 milhões de brasileiros - equivalente a 9,3% da população - convivem com o transtorno.
O sentimento de ansiedade é comum a todos nós e nem sempre ela é patológica, muitas vezes é ela que nos motiva a nos preparar para eventos ou tarefas que estão por vir de forma a obter melhores resultados. Nem sempre é preciso tratamento, desde que sua ansiedade esteja sob controle e não prejudique seu desempenho nem traga sofrimento.
A partir do momento que a ansiedade aumenta a níveis mais críticos, será importante procurar ajuda de um profissional qualificado para identificar qual o melhor tratamento. Casos leves podem ser manejados apenas com psicoterapia e outras medidas não farmacológicas. Nos casos de sintomas intensos e persistentes, esses demandam uso medicação.
Ainda há uma resistência por parte dos pacientes em relação ao uso de remédios para o tratamento da ansiedade, devido a mitos como dependência, efeitos colaterais negativos e ganho de peso. Mas a prescrição de medicamentos é baseada numa relação de custo-benefício favorável ao paciente, considerando os possíveis efeitos colaterais e a decisão sobre a medicação sempre compartilhada com o paciente.
O tratamento mais adequado será possível diante de um diagnóstico bem estabelecido e isso só é possível diante de uma avaliação de profissional psiquiatra qualificado, o qual ajudará a encontrar as melhores medidas farmacológicas e não farmacológicas de forma individualizada e com o maior custo-benefício.
Por isso, lembre-se que automedicação nunca é a melhor escolha!
Graduada pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), onde fez residência médica em psiquiatria e atualmente pós graduanda em psiquiatria forense pela Universidade de São Paulo (USP).